Empreendedorismo e Gestão: Ambiente Empresarial
Convidamos você para embarcar conosco no estudo da Economia – uma
introdução. Garantimos que dificilmente se arrependerá e que, ao final do percurso, se
encontrará ainda mais motivado para aprofundar os conhecimentos adquiridos. Para
estudar Economia, a receita contempla os seguintes ingredientes: disposição,
vontade de crescer, determinação, muita curiosidade e observação.
Nos dias de hoje, quando andamos pela cidade, percebemos um grande
movimento no comércio. Centenas de pessoas enchem as lojas despertando um
contentamento enorme nos vendedores. Os compradores estão contentes, pois lojas oferecem uma
infinidade de produtos, desde roupas de todos os tipos até equipamentos
eletrônicos mais sofisticados, de modo a satisfazer a todos os gostos. O
importante é que são milhões de produtos que milhares de pessoas podem comprar
e compram todos os dias. Essa cena pode ser vista em qualquer cidade do Brasil
e do mundo. É bom lembrar que a disciplina Economia, que ora estamos iniciando,
se interessa, em grande medida, por essas coisas ditas comuns.
No Século XIX, Alfred Marshall
disse que a Economia procura estudar os negócios comuns da vida da
humanidade. Por negócios comuns, podemos entender as cenas comuns da vida
econômica. Hoje, a Economia continua estudando e tentando entender como esses
negócios comuns funcionam: como funciona nosso sistema econômico? Quando e por
que o sistema econômico entra em crise, ocasionando mudanças de comportamento
das pessoas e empresas?
Etimologicamente, a palavra “economia” vem dos termos gregos oikos
(casa) e nomos (norma, lei), e pode ser compreendida como “administração da
casa”.Em síntese, pode-se dizer que a Economia estuda a maneira como se
administram os recursos escassos com o objetivo de produzir bens e serviços, e
como distribuí-los para seu consumo entre os membros da sociedade.
Pense como uma família toma decisões no seu dia-a-dia: quais tarefas cada membro deverá
desempenhar, e o que cada um deles vai receber em troca? Quem vai preparar o
almoço e o jantar? Quem vai lavar e passar? Qual aparelho de televisão vai ser
comprado? Qual carro vai ser adquirido?
Onde passar as férias de final de ano? Quem vai? Onde vai ficar? Segundo Mankiw
(2005, p. 3), “[...] cada família precisa alocar seus recursos* escassos a seus diversos membros, levando em consideração
as habilidades, esforços e desejos de cada um”.
Veja que os recursos produtivos, também denominados fatores de
produção, são os elementos utilizados no processo de fabricação dos mais
variados tipos de bens (mercadorias) e utilizados para satisfazer as
necessidades humanas. O que é uma necessidade humana? Entende-se por esta a
sensação de que falta alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la. Acreditamos
que todas as pessoas sentem necessidade de adquirir alguma coisa, sentem desejo
tanto por alimentos, água e ar, quanto por bens
de consumo* como televisão, computador, geladeira, etc.
Assim como uma família
não pode ter todos os bens que deseja, ou seja, dar aos seus membros todos os
produtos e serviços que desejam, uma sociedade também não pode fazer o mesmo. A
razão para que isso aconteça está na escassez. Escassez significa que os
recursos são limitados em termos de quantidade disponível para uso imediato.
Portanto, escassez significa também que a sociedade não tem todos os recursos
que gostaria de ter para produzir todos os bens e serviços para oferecer a
todos os seus membros. A Economia, assim, tem sido entendida como o estudo de
como a sociedade administra seus recursos escassos, embora haja quem discorde
disto.
Atividade: Elabore um glossário
procurando o significado dos termos com asterisco. Até a próxima!
Fonte:
Economia (introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis:
Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p.