quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Empreendedorismo e Gestão: Ambiente Empresarial
Conceitos fundamentais da economia



Convidamos você para embarcar conosco no estudo da Economia – uma introdução. Garantimos que dificilmente se arrependerá e que, ao final do percurso, se encontrará ainda mais motivado para aprofundar os conhecimentos adquiridos. Para estudar Economia, a receita contempla os seguintes ingredientes: disposição, vontade de crescer, determinação, muita curiosidade e observação.

Nos dias de hoje, quando andamos pela cidade, percebemos um grande movimento no comércio. Centenas de pessoas enchem as lojas despertando um contentamento enorme nos vendedores. Os compradores estão contentes,  pois lojas oferecem uma infinidade de produtos, desde roupas de todos os tipos até equipamentos eletrônicos mais sofisticados, de modo a satisfazer a todos os gostos. O importante é que são milhões de produtos que milhares de pessoas podem comprar e compram todos os dias. Essa cena pode ser vista em qualquer cidade do Brasil e do mundo. É bom lembrar que a disciplina Economia, que ora estamos iniciando, se interessa, em grande medida, por essas coisas ditas comuns.

No Século XIX, Alfred Marshall  disse que a Economia procura estudar os negócios comuns da vida da humanidade. Por negócios comuns, podemos entender as cenas comuns da vida econômica. Hoje, a Economia continua estudando e tentando entender como esses negócios comuns funcionam: como funciona nosso sistema econômico? Quando e por que o sistema econômico entra em crise, ocasionando mudanças de comportamento das pessoas e empresas?   

Etimologicamente, a palavra “economia” vem dos termos gregos oikos (casa) e nomos (norma, lei), e pode ser compreendida como “administração da casa”.Em síntese, pode-se dizer que a Economia estuda a maneira como se administram os recursos escassos com o objetivo de produzir bens e serviços, e como distribuí-los para seu consumo entre os membros da sociedade.

Pense como uma família toma decisões no seu dia-a-dia: quais tarefas cada membro deverá desempenhar, e o que cada um deles vai receber em troca? Quem vai preparar o almoço e o jantar? Quem vai lavar e passar? Qual aparelho de televisão vai ser comprado? Qual  carro vai ser adquirido? Onde passar as férias de final de ano? Quem vai? Onde vai ficar? Segundo Mankiw (2005, p. 3), “[...] cada família precisa alocar seus recursos* escassos a seus diversos membros, levando em consideração as habilidades, esforços e desejos de cada um”.

Veja que os recursos produtivos, também denominados fatores de produção, são os elementos utilizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de bens (mercadorias) e utilizados para satisfazer as necessidades humanas. O que é uma necessidade humana? Entende-se por esta a sensação de que falta alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la. Acreditamos que todas as pessoas sentem necessidade de adquirir alguma coisa, sentem desejo tanto por alimentos, água e ar, quanto por bens de consumo* como televisão, computador, geladeira, etc.

Assim como uma família não pode ter todos os bens que deseja, ou seja, dar aos seus membros todos os produtos e serviços que desejam, uma sociedade também não pode fazer o mesmo. A razão para que isso aconteça está na escassez. Escassez significa que os recursos são limitados em termos de quantidade disponível para uso imediato. Portanto, escassez significa também que a sociedade não tem todos os recursos que gostaria de ter para produzir todos os bens e serviços para oferecer a todos os seus membros. A Economia, assim, tem sido entendida como o estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos, embora haja quem discorde disto.

Atividade: Elabore um glossário procurando o significado dos termos com asterisco. Até a próxima!

Fonte: Economia (introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p.          

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