sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Visita ao Alex Buffet

No dia 27 de agosto de 2014, os alunos do Ensino Médio fizeram mais uma viagem enriquecedora: visitaram o Buffet do Alex, em Santo Antônio do Monte.

Mas  com qual objetivo?

Ao chegarem no Buffet, os alunos foram muito bem recebidos com um ambiente especialmente preparado para recebê-los. Após se acomodarem, os alunos puderam ouvir uma história de determinação, persistência, sucesso e observarem um exemplo de empreendedor.

Definido com três palavras, persistência, fé e humildade, Alex contou aos alunos como lutou para chegar a um patamar de sucesso no ramo de cerimoniais e festas.

Em seguida, após sabatinarem o palestrante com perguntas e curiosidades, os alunos saborearam um delicioso café preparado especialmente para eles.

Mais uma viagem de sucesso!

O passeio comporá um Diário de Bordo elaborado pelos alunos e os relatos serão transcritos para uma Biografia elaborada pelos mesmos.


Alex atua desde 2004 no ramo de floricultura. Em 2006 inaugurou a sede própria de seu buffet, um salão de festas de 1586 m2. Desde então já foi agraciado com vários troféus, como o Troféu Crescendo com Minas do Programa "Nas Trilhas das Gerais", Destaques Comerciais e Profissionais na Categoria Jovem Empreendedor, Troféu Magalhães Pinto -  Gente que Faz, Troféu Carlos Drummond de Andrade, Moção de Aplauso, Prêmio Destaque Empresarial, Prêmio Jovem Empreendedor, Honra ao Mérito Rede Globo de Televisão.



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Palestra Química X Empreendedorismo

No dia 14 de agosto de 2014, os alunos do primeiro ano foram agraciados com a visita do técnico em Química Haroldo que ministrou uma palestra intitulada: Química x empreendedorismo.

O palestrante relatou a abrangência que a área da Química enquanto ramo de trabalho possui e como o técnico em química precisa ter as características de um empreendedor para elucidar e analisar substâncias que o rodeia.

Por meio de sua história de vida e de vídeos que ilustram a importância de persistir, o palestrante conseguiu alcançar os alunos com exemplos interessantes de pessoas que ousam sonhar e fazer coisas aparentemente impossíveis.







Para finalizar a palestra, o palestrante solicitou aos alunos que escrevessem suas perspectivas e planos para um horizonte de 2 anos, quando estarão concluindo seus estudos. Todos participamos e depositamos em um cofre, que será aberto apenas em 2016.







Enquanto isso, vamos trabalhando para que esses planos se concretizem!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Visita ao IFMG

No dia 20 de agosto os alunos do Reinventando o Ensino Médio (REM) saíram para mais uma aventura empreendedora: a visita ao Campus do IFMG Bambuí.

Após serem recebidos com um delicioso café, os alunos puderam visitar vários setores do Campus: setor de bovinocultura, setor de ovinos, setor de piscicultura, horticultura, dentre outros.

Um dos destaques do Campus é o projeto Desperdício Zero, que visa evitar o desperdício de alimentos na hora das refeições.

Após ouvirem uma palestra proferida por alunos dos cursos técnico e superior,  nossos alunos puderam observar aglomerados de estrelas, nebulosas e os planetas Marte e Saturno, no observatório do Campus.

A palestra ministrada trouxe motivação e entusiasmo, tratando a temática do empreendedorismo e da importância do Ensino Médio como base para um futuro melhor!








Acompanhe também em:  http://on.fb.me/1ABvcab


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Projeto Vitrine

No dia 12 de agosto de 2014, os alunos do Reinventando o Ensino Médio (REM), da primeira turma de Empreendedorismo & Gestão, compareceram à Casa de Cultura para assistirem ao Projeto Vitrine 2014, dos alunos do SEBRAE.

Além de visitar os stands, os alunos puderam apreciar as apresentações dos alunos do SEBRAE, dialogar com os mesmos e assistir à apresentação de projetos.

Os alunos foram  recebidos pela diretora do SEBRAE, Maria Marlene Rodrigues. Confiram alguns destaques. Agora também no facebook!











domingo, 10 de agosto de 2014

Redação Empresarial

Será que um empreendedor tem que se preocupar com o modo de escrever?

Sem dúvida! Afinal, vários textos são produzidos no ambiente empresarial: memorandos, ofícios, circular, atas, cartas comerciais, mensagens eletrônicas, etc. Portanto, o empreendedor deve ter habilidade com a Língua Portuguesa.

Redigir é comunicar ideias sobre determinados assuntos, expressando o ponto de vista de quem está escrevendo (o emissor). A escrita deve ter ordem, lógica, coerência, coesão, afinal, pois,  quem escreve bem, pensa bem, apresenta bons argumentos, se expressa com clareza.

Escrever bem é reunir ideias, emoções, argumentos, organizá-los em frases claras, de forma concisa, agradável ao leitor e sem erros gramaticais.

Por isso, é preciso ler muito!



"Todo dia, devíamos ler um bom livro, uma boa poesia, ver um quadro bonito, e, se possível, dizer algumas palavras sensatas". Goethe

Redação Comercial
Vamos exercitar um pouco a consciência sobre a diferença entre a linguagem coloquial  (o que todo mundo fala, o tempo todo) e a língua culta (que é verdadeiramente o que prevalece na correspondência formal)?

Como podemos falar, em bom Português, as seguintes palavras ou expressões?

 
prova dos nove  
 
isso é uma roubada  
 
pode tocar o assunto

o que é que deu esse assunto?  
 
então,  beleza  
 
Aquela parada vai rolar  
 
tô ligado  
 
falei com um cara daí
 
se liga  
 
é fichinha
 
tá na cara  
 
estou quebrando a cabeça
 
que sacada!  
 
Tenho muito trampo, tá puxado!  
 
A firma está pegando gente

Brigadão


Redação Comercial
 
 
As cartas comerciais são muito utilizadas pela indústria e pelo comércio.  Na era digital, atualmente, as regras da boa comunicação foram incorporadas também aos emails, validando-os como documentos formais, embora não contenham a assinatura do remetente.  
 
Em correspondências comerciais não eletrônicas, usa-se papel timbrado (no cabeçalho), seguido da data, por extenso e, no rodapé, o nome, cargo e assinatura do remetente, além dos dados da companhia (razão social, endereço completo, telefone de contato, site).  
 
  Uma correspondência, segue sempre os seguintes passos:
 
1)  Introdução    
 
A introdução visa despertar o interesse do leitor e captar sua atenção; é a entrada pura e simples no assunto
 2) Desenvolvimento
 
O desenvolvimento deve expor claramente ao destinatário o conteúdo da carta. Deve referir-se a um só assunto, em torno do qual há de estruturar-se todo o conteúdo da mensagem. Quando se vai tratar de vários assuntos, convém que haja uma relação entre eles colocando em itens os temas.
 
3) Conclusão
 
O encerramento é o parágrafo que encerra o corpo da carta, não se tratando, pois, de fecho de cortesia. Basicamente, ele deve levar o leitor a agir e deixar boa impressão sobre o remetente, ou sumarizar o que se espera do leitor / destinatário.
 
Para finalizar, usa-se uma fórmula de cortesia:  Atenciosamente, Cordialmente, cordiais saudações.  
 
 Além das cartas comerciais, há muitos outros formatos de documentos oficiais (Ofícios,Circulares, Memorandos, Procurações, Atas...).   Uma empresa privada utiliza muito mais emails e cartas do que Ofícios ou Circulares, por exemplo. Esses padrões, mais rígidos no formato são, em geral, utilizados por Órgãos Públicos.  
 
De fato,  o estilo linguístico é fortemente influenciado pela área de conhecimento ou de trabalho de quem as produz.  Com o tempo e a experiência, poderemos identificar ou supor qual é a área de especialidade da pessoa que escreveu o texto, dependendo dos traços jurídicos, jornalísticos, médicos, etc, contidos no documento.

Referência: http://acaocidada.com.br/apostilas/RedacaoComercial.pdf


sábado, 9 de agosto de 2014

Enfoque da Qualidade

Fundamentos de Gestão e Planejamento Estratégico

 Enfoque da QUALIDADE

A expansão da indústria no início do século XX e, particularmente, a invenção da produção em massa fizeram surgir o controle da qualidade que evoluiu para a administração da qualidade total. Essa evolução se deu em três fases:

       1)       Era da inspeção

A inspeção dos produtos é pratica pelos consumidores. Os produtos são verificados um a um. O próprio cliente atraído pelo produto exposto afere sua qualidade pela observação ou manuseio. A inspeção encontra defeitos, mas não produz qualidade.

      2)       Era do controle estatístico

Os produtos são verificados por amostragem. Um departamento especializado faz o controle da qualidade. A ênfase está na localização de defeitos.

      3)       Era da Qualidade Total

O processo produtivo é controlado e toda a empresa é responsável pela qualidade. A ênfase é colocada na prevenção de defeitos. A qualidade é assegurada pela administração da qualidade. Segundo Deming, para alcançar qualidade total é necessário seguir os seguintes princípios:

·     Ter o propósito constante de melhorar o produto e o serviço, com a finalidade de a empresa tornar-se competitiva, permanecer no mercado e criar empregos;
·         Assumir responsabilidades e assumir a liderança da mudança;
·         Eliminar a necessidade de inspeção em massa;
·         Desenvolver um fornecedor único com base na lealdade e na confiança, e não apenas no preço.
·         Melhorar sempre o sistema de produção e serviço, para melhorar a qualidade e a produtividade, e reduzir os custos;
·         Instituir o treinamento em serviço;
·         Instituir a liderança;
·         Afastar o medo, para que todos possam trabalhar eficazmente para a empresa;
·         Agir como  equipe, eliminando as barreiras entre os departamentos;
·         Eliminar exortações e metas para os empregados, que criam relações hostis;
·         Eliminar cotas numéricas e a administração por objetivos;
·         Remover as barreiras que impede o trabalhador de sentir orgulho pela tarefa bem-feita;
·         Instituir um sólido programa de educação e auto treinamento;
·         A transformação é o trabalho de todos.

Segundo Deming, o primeiro passo de um controle de qualidade é estudar um processo e planejar seu aprimoramento. Em seguida, deve-se implementar a mudança. Logo após, observar seus efeitos e estudar os resultados. Então, usar o conhecimento acumulador para repetir o primeiro passo.

Para Feigenbaum, o controle da Qualidade Total (TQC – Total Quality Control) teria como ponto de partida o fato de que a qualidade deve ser estabelecida pelo cliente, não pelos engenheiros, pelo marketing ou pela administração. A qualidade de um produto ou serviço seria definida pelo conjunto total das características de marketing, engenharia, fabricação e manutenção do produto para atender às expectativas do cliente. Desse modo, o papel  da administração da qualidade seria procurar garantir a satisfação do cliente e ao mesmo tempo garantir os interesses econômicos da empresa. Feigenbaum dizia que no final das contas, todo produto ou serviço era realizado por mãos humanas, e, portanto, a qualidade dependeria da participação e do apoio dessas pessoas.

No Japão, o fato de o país não ter muitos recursos naturais, tornou a busca da qualidade uma obsessão.  Temendo que a qualidade se tornasse um trabalho de ninguém, Ishikawa defendeu que a qualidade deveria ser responsabilidade de todos, coordenada e orientada por uma gerência de qualidade. Ishikawa criou também o círculo de qualidade, se seria um grupo de voluntários de um trabalho que se reuniam para estudar e propor soluções para um problema que comprometeria a qualidade do serviço ou produto.

Qualidade assegurada

Por meio de um programa de garantia da qualidade, uma empresa qualquer, numa cadeia de produção, procura aprimorar e controlar a administração da qualidade de seus fornecedores, e não a qualidade de seus produtos e serviços. A empresa passa a exigir que seus fornecedores tenha um departamento de qualidade, especificações precisas para seus produtos, métodos de medição, procedimentos claros para lidar com defeitos. Isso substituiria a inspeção.

Auditoria do sistema de qualidade
Para se certificar da qualidade garantida pelo fornecedor, a empresa compradora faz auditoria. Os auditores visitam as instalações do fornecedor e as inspeciona segundo um manual de avaliação.

Norma ISO
A ISO – International Standardization Organization -  é uma organização internacional privada e sem fins lucrativos, que foi criada em 1947 e tem sede em Genebra. A ABNT, Associação Brasileira de Normas e Técnicas -, membro fundador da ISO, é a organização de normatização que representa o Brasil. As normas ISO série 9000, sintetizam várias normas que regulamentam as relações entre fornecedores e compradores. A inspeção das Normas ISO é feita por empresas credenciadas e escritórios internacionais contratados para fornecer certificados.

Modelo Japonês de Administração

A história da administração da qualidade total se confunde com a história do modelo japonês de administração. Ele começa nos anos 50, quando a economia do Japão estava debilitada e a Toyota tinha um programa de produção de 1000 carros por mês. Nos anos 50, os engenheiros e proprietários da Toyota concluíram que o modelo Ford não funcionaria na Toyota, que precisaria de soluções mais baratas. Então, colocaram em prática princípios conhecidos como Sistema Toyota de Produção. Esses princípios são: a eliminação de desperdícios e produção de veículos com qualidade, que se assentam numa base comportamental.

Enquanto a indústria tradicional se guiava por uma filosofia conhecida como Just-in-case, que significava manter os recursos abundantes para atender à sociedade do consumo, a filosofia da Toyota seria a eliminação de desperdícios por meio da racionalização do trabalho e da filosofia do Just-in-time, que significa produzir somente o necessário no momento certo.
Outra preocupação do modelo Japonês foi com relação à qualidade. Enquanto a maneira tradicional de atacar o problema era tratar os defeitos um a um, o modelo japonês resolveu ir às causas. Os trabalhadores receberam a ordem de parar a produção sempre que encontrassem um problema que não conseguissem resolver. Eles deveriam analisar sistematicamente o erro, perguntando sucessivamente “por quê?” até chegar à causa. Essas ideias japonesas foram difundidas para vários países e são conhecidas como organização ou empresa enxuta.

Estudo de caso
Diálogo em Atenas



Estamos no século V antes de Cristo, mas você não sabe disso. Você só sabe que tem o privilégio de ser discípulo do grande filósofo Sócrates e, como ele, nada sabe. Acompanhando o mestre numa de suas andanças pela gloriosa Atenas, que hoje está elegendo seus dirigentes, você e seus colegas tiveram mais uma valiosa oportunidade de vê-lo utilizar seu famoso método de fazer perguntas. Vocês cruzaram com Nicomáquides, candidato a estratego, a quem Sócrates perguntou:

_ Então Nicomáquides, quais são os estrategos eleitos?
_ Ah Sócrates, você não acha que os atenienses foram injustos? Em lugar de elegerem a mim, que tenho tanta experiência militar e fui tantas vezes ferido – e mostrava suas cicratizes - , escolheram um tal de Antístenes, que nunca foi soldado e até hoje só se dedicou a acumular dinheiro.
_Mas você não acha que essa é uma boa qualidade?
_Ora, Sócrates, saber juntar dinheiro não significa saber comandar exércitos.
_Antístenes – continuou Sócrates – já demonstrou que é o nosso melhor mestre de coro.
_ Santo Júpiter, Sócrates! Uma coisa é estar à frente de um coro e outra, muito diferente, é estar à frente de um exército!
_Veja, Nicomáquides, que Antístenes não sabe cantar nem treinar cantores, mas teve a habilidade de escolher os melhores artistas.
_Sim, Sócrates, mas será que ele encontrará no exército quem organize as tropas e faça a guerra em seu lugar?
_Se ele conseguir encontrar os melhores em questões militares, assim como soube fazer no caso dos cantores, bem que poderá vencer batalhas.
_Ah, é, Sócrates? Então, você acha que alguém pode ter, ao mesmo tempo, competência como diretor de coros e estratego?
_O que penso é o seguinte: o bom administrador terá bom desempenho à frente de um coro, uma casa, cidade ou exercito.
_Santo Júpiter, Sócrates! Nunca pensei ouvir você dizer que um bom administrador de bens pode ser um bom general!
_Pois bem, Nicomáquides. Vamos ver se as responsabilidades de um e outro são iguais ou diferentes.
_Está bem, Sócrates, concordo.
_Cercar-se de colaboradores competentes, não é responsabilidade de ambos?
_Com certeza.
_Designar aos colaboradores as tarefas para as quais são mais aptos, sim ou não?
_Sim, é claro.
_Punir os relaxados e recompensar os aplicados?
_Certamente.
_Confraternizar com os colaboradores, para criar um clima positivo e espírito de colaboração?
_Sem dúvida.
_Cuidar do patrimônio, não devem ambos?
_Isso também é certo.
_Enfim, não devem ser igualmente dedicados em suas atribuições? Não é certo que ambos têm inimigos ou concorrentes? Não têm o mesmo interesse em vencê-los?
_Sim, é claro.
_Então, Nicomáquides, se os negócios particulares são tão parecidos com os negócios públicos, porque o administrador de um não pode ser o administrador de outro?

Questões:

   1)       Qual ponto de vista Sócrates defende?
   2)       Qual ponto de vista Nicomáquides defende?
   3)       Entre Nicomáquides e Sócrates, com quem você concorda?
   4)       Qual a atualidade desse diálogo?

MINICASO 2: O descobrimento da América



Uma vez tomada a decisão de procurar um novo caminho para o Oriente, Cristóvão Colombo começou a fazer um levantamento de tudo o que seria necessário para a missão. Obter e abastecer navios, treinar a tripulação e partir, tudo isso com datas-limites específicas. O governo espanhol, que patrocinou a expedição, queria aumentar a riqueza da nação.
Colombo não descobriu a nova rota para a China. Assim, deixou de alcançar seu objetivo específico. No entanto, a descoberta da América foi uma fonte incalculável de riqueza para a Espanha. É possível que um funcionário trabalhe bem e tenha seu desempenho avaliado positivamente, apesar de não ter alcançado seu objetivo específico.
O sistema de planejamento e controle da realização de objetivos exige avaliações baseadas em bom senso. Se não for assim, Colombo pode ser mal avaliado por ter descoberto a América. Quais princípios de Fayol podem ser usados para interpretar essa história de Colombo e a descoberta da América? Justifique sua resposta.

Exercício

A máquina do tempo do Faraó




O Faraó Quéops reúne-se com um especialíssimo grupo de consultores em administração, que vieram do futuro. O Faraó pretende construir uma grande pirâmide, com certa de 2.300.000 blocos de pedras. Ele quer recomendações desses consultores para assegurar a realização do projeto. Um escriba anota as recomendações, mas registra erradamente os nomes dos consultores. Corrija o trabalho do escriba. Ligue cada recomendação com o nome do consultor que poderia  tê-la feita.  Alguns consultores fizeram mais de uma recomendação e uma recomendação pode ser feita por mais de um consultor.


RECOMENDAÇÃO
CONSULTOR
Estimule o espírito de equipe entre seus trabalhadores e mantenha boa relação entre eles. Assim você criará um clima positivo que os fará trabalhar produtivamente.
Feigenbaum
Você precisa montar uma sequência padronizada de tarefas, desde a extração dos blocos de pedras até sua colocação na pirâmide.
Fayol
Incentive os trabalhadores a fazer direito sua tarefa. É preciso evitar a qualquer custo os erros na colocação das pedras. Se ocorrerem erros, o projeto nunca terminará. O que iria durar 5 anos, irá durar 20.
Ford
Não se esqueça de simplificar as tarefas dos trabalhadores e treiná-los para executar da melhor forma possível. Não os faça trabalhar em excesso, ou ficarão fisicamente esgotados.
Weber
Não perca a visão de conjunto. Procure enxergar os fornecedores de pedras, os operários, os arquitetos, tudo como um grande conjunto de partes que precisam se ajustar harmoniosamente para atingir o objetivo de construir a pirâmide.
Taylor
Tenha supervisores eficientes de mão-de-obra. Eles devem controlar minuciosamente os trabalhadores para garantir que trabalhem direito.
Dening
Faça um plano para que as pedras sejam entregues no sopé da pirâmide de acordo com o progresso da construção. Obrigue os fornecedores a planejar para que falte nem sobre pedras.

Obrigue os fornecedores de pedras a montar sistemas de administração de qualidade. Eles devem ter meios para produzir os blocos exatamente de acordo com a dimensão prevista pelos arquitetos; caso contrário, não se encaixarão uns nos outros.

Escreva um regulamento com as obrigações de todos os envolvidos. Fornecedores, operários, arquitetos, enfim, todas as pessoas precisam conhecer com precisão suas tarefas. Ponha tudo isso no papel. No pergaminho, quero dizer.

Não se esqueça de que é o Faraó. Sua principal tarefa é garantir a construção da pirâmide. Não se perca com detalhes operacionais. Mantenha-se em seu papel de executivo do projeto.

Não se preocupe em controlar a qualidade dos blocos de pedras. Controle o sistema de qualidade dos fornecedores desses blocos.


Fonte: MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração.7. ed.  rev. e ampl. São Paulo.  Atlas, 2007. Ambiente Empresarial



Estrutura de mercado

Empreendedorismo e Gestão

 Ambiente Empresarial

Estrutura de mercado          

Na estrutura de mercado clássica, podemos distinguir dois casos extremos:

Monopólio: quando uma empresa é a única provedora do produto;            
Concorrência perfeita: quando a dimensão de cada empresa é insignificante em relação às demais empresas.

O termo “concorrência” tem sentido múltiplo. Em Economia, acompanhado da palavra “pura”, significa justamente a inexistência de competição. Em outras palavras, em um mercado no qual vigora a concorrência pura, os competidores não têm rivalidade entre si.    
          
 As condições básicas para a existência de concorrência pura são:
     
        Homogeneidade do produto: todos os vendedores de um dado produto vendem unidades homogêneas deste, e os compradores também consideram o produto homogêneo;
        Insignificância de cada comprador ou vendedor diante do mercado: cada comprador e/ou vendedor precisa ser pequeno o suficiente para não ser capaz de influenciar, sozinho, o preço de mercado;
        Ausência de restrições artificiais: é preciso que os preços sejam livres para oscilar de acordo com as exigências de mercado;
        Mobilidade: é preciso que haja mobilidade de bens, serviços e recursos. Novas firmas devem poder entrar sem dificuldade nesse mercado, assim como não deve existir impedimento à saída.

        O monopólio é uma situação de mercado em que uma única firma vende um produto que não tem substitutos próximos. De outra forma, monopólio é uma situação de mercado em que existe um só produtor de um bem (ou serviço) que não tem substitutos próximos. Devido a isso, o monopolista exerce grande influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto.
Nele existem, de um lado, um único empresário (empresa) dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há, portanto, concorrência nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor ou simplesmente deixam de consumir o produto. Existem obstáculos (barreiras) de novas firmas na indústria (nesse caso, a indústria é composta por uma única empresa).Por exemplo, no caso de monopólio puro ou natural, devido à elevada escala de produção requerida, exige-se um grande montante de investimento. Refinarias de petróleo, siderurgia, etc., podem ser enquadradas neste caso.

Outra forma de empecilho à instalação de novas empresas no mercado imperfeito se dá através das patentes, direito único para produzir um bem. Os laboratórios farmacêuticos, encarregados da fabricação de medicamentos, valem-se deste instrumento de patentes ou controle de matérias-primas-chave. Finalmente, o monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente ocorria em setores estratégicos ou de infraestrutura. Até pouco tempo atrás, no nosso país, você sabe que tínhamos como exemplo: energia elétrica, telecomunicações, etc.

Agora é com você:



1)      Relacione a imagem ao lado com as ideias apresentadas no texto.
2)      Pesquise o significado do termo patente e dê exemplos de produtos patenteados no Brasil.

Fonte: Economia (introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p.

Enfoque Comportamental

Fundamentos de Gestão e Planejamento Estratégico

Enfoque Comportamental

Nas proposições de Taylor, Fayol, Weber e Ford, a preocupação básica é o desempenho dos recursos e processos de uma tarefa ou de toda a empresa. As pessoas eram consideradas como recursos de produção ou “peças humanas”. No enfoque comportamental, as pessoas são consideradas como pessoas e como fator importante da administração das organizações.
O enfoque comportamental teve como uma de suas bases uma experiência para se descobrir se modificações na iluminação teria algum efeito sobre o desempenho de trabalhadores de uma fábrica. Experiências e entrevistas levaram às seguintes conclusões:
     a)    A qualidade do tratamento dispensado pela gerência aos trabalhadores influencia no seu desempenho. Bom tratamento, bom desempenho.
      b)   O sistema social formado pelos grupos determina o resultado do indivíduo, que é mais leal ao grupo que à organização.
Na escola clássica, predominavam fatores técnicos. Na escola comportamental predominam fatores humanos. A integração desses dois enfoques é o interesse do enfoque sistêmico, que se divide em:

Gestalt
Teoria dos sistemas
Cibernética
Realidade é feita de conjuntos de partes inseparáveis (teoria da forma)
A natureza de cada parte é definida pela finalidade do conjunto
Realidade é feita de sistemas
Para entender a realidade é preciso analisar a relação entre as partes dos sistemas

Sistemas podem controlar seu próprio desempenho
A ferramenta para o autocontrole é a informação


No enfoque sistêmico, organização é sistema feito de um sistema técnico e um sistema social, que se influenciam mutualmente. A organização é um sistema cercado por ambiente e o papel da administração é cuidar do desempenho global do sistema.
Na teoria Gestalt os elementos da realidade não devem ser separados uns dos outros para serem explicados, pois são definidos pela finalidade a que servem. Por exemplo, uma cadeira não é vista como um conjunto de partes independentes (assentos, pernas e encosto), mas como um objeto para sentar.
Na teoria dos sistemas, a realidade é entendida como sendo ampla, e não como partes.a\w
Na teoria Cibernética, o sistema deve buscar um alvo. Para alcançar esse alvo, ele deve se informar sempre sobre a situação do alvo e sobre sua própria situação, para se comportar de maneira a atingir o alvo. O comportamento deve ser ajustado às exigências impostas pelo objetivo. O mecanismo que informa sobre o desempenho do sistema é o feedback.

Atividade:

Em sua opinião, a realidade deve ser estudada em partes ou como um todo?
Você se considera capaz de controlar seu próprio desempenho? Como?
Você considera que as relações entre as pessoas e seus comportamentos podem influenciar na produtividade?



Fonte: MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração.7. ed.  rev. e ampl. São Paulo:Atlas, 2007. Ambiente Empresarial