Estrutura de mercado
Na estrutura de mercado clássica, podemos distinguir dois casos
extremos:
Monopólio: quando uma empresa é a única provedora do produto;
Concorrência perfeita: quando a dimensão de cada empresa é
insignificante em relação às demais empresas.
O termo “concorrência” tem sentido múltiplo. Em Economia, acompanhado
da palavra “pura”, significa justamente a inexistência de competição. Em outras palavras, em um mercado no
qual vigora a concorrência pura, os competidores não têm rivalidade entre si.
As condições básicas para
a existência de concorrência pura são:
Homogeneidade do produto:
todos os vendedores de um dado produto vendem unidades
homogêneas deste, e os compradores também consideram o produto homogêneo;
Insignificância de cada
comprador ou vendedor diante do
mercado: cada comprador e/ou vendedor precisa ser pequeno o suficiente para não
ser capaz de influenciar, sozinho, o preço de mercado;
Ausência de restrições
artificiais: é preciso que os preços sejam livres para oscilar de acordo com as
exigências de mercado;
Mobilidade: é preciso que
haja mobilidade de bens, serviços e recursos. Novas firmas devem poder entrar
sem dificuldade nesse mercado, assim como não deve existir impedimento à saída.
O monopólio é uma situação
de mercado em que uma única firma
vende um produto que não tem substitutos próximos. De outra forma, monopólio é
uma situação de mercado em que existe um só produtor de um bem (ou serviço) que
não tem substitutos próximos. Devido a isso, o monopolista exerce grande
influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto.
Nele existem, de um lado, um único empresário (empresa) dominando
inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há, portanto,
concorrência nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, os consumidores
se submetem às condições impostas pelo vendedor ou simplesmente deixam de
consumir o produto. Existem obstáculos (barreiras) de novas firmas na indústria
(nesse caso, a indústria é composta por uma única empresa).Por exemplo, no caso
de monopólio puro ou natural, devido à elevada escala de produção requerida,
exige-se um grande montante de investimento. Refinarias de petróleo,
siderurgia, etc., podem ser enquadradas neste caso.
Outra
forma de empecilho à instalação de novas empresas no mercado imperfeito se dá
através das patentes, direito único para produzir
um bem. Os laboratórios farmacêuticos, encarregados da fabricação de
medicamentos, valem-se deste instrumento de patentes ou controle de
matérias-primas-chave. Finalmente, o monopólio estatal ou institucional,
protegido pela legislação, normalmente ocorria em setores estratégicos ou de infraestrutura.
Até pouco tempo atrás, no nosso país, você sabe que tínhamos como exemplo:
energia elétrica, telecomunicações, etc.
Agora é com você:
1)
Relacione a imagem ao lado com as ideias
apresentadas no texto.
2)
Pesquise o significado do termo patente e dê
exemplos de produtos patenteados no Brasil.
Fonte: Economia (introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. –
Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p.
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