sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Teoria monetária

Ambiente empresarial - Teoria monetária




Você já parou para pensar como deve ser uma cidade, uma região, um país sem a presença do dinheiro, da moeda? Estamos falando do real (R$). Imaginou? Quais foram as suas observações?     Você, como bom observador que é, deve ter notado que, no mundo moderno, a moeda está presente em praticamente todos os momentos da vida. Diante disso, podemos perceber que o estudo da moeda se torna muito importante. De maneira corriqueira, as pessoas no seu dia-a-dia usam a palavra “dinheiro” para significar riqueza. Se alguém tem muito dinheiro, entendemos que essa pessoa tem muita riqueza ou é rica. Mas estamos falando do valor das ações, dos imóveis ou de outros bens dessa pessoa? Os economistas normalmente definem dinheiro ou moeda não como a única forma de riqueza. Temos outras formas de riqueza, tais como carros, casas, etc. O que distingue a moeda das outras formas de riqueza é sua característica de ser o mais líquido dos ativos. Liquidez, aqui, quer dizer sua capacidade de se transformar em dinheiro vivo ou facilidade com que o bem pode ser convertido em meio de troca da economia. Para que um bem possa ser considerado uma moeda, ele precisa desempenhar basicamente três funções: ser meio de troca: isto significa ser exatamente aquele elemento que vai viabilizar a ocorrência de milhares de trocas a cada momento; servir como unidade de conta: isto quer dizer uma medida que as pessoas usam para estabelecer os preços de seus serviços e bens, e fazer seus cálculos econômicos; e funcionar como reserva de valor: a moeda precisa guardar poder de compra ao longo tempo. Guardar poder de compra de hoje para amanhã. Temos basicamente dois tipos de moeda circulando nas economias. A chamada moeda-mercadoria e a moeda de curso forçado: moeda-mercadoria: é aquela que toma a forma de uma mercadoria com valor em si. Mesmo não sendo moeda, teria valor, ou seja, seria aceita naturalmente. O exemplo clássico desse tipo de moeda é o ouro, mas existem outras mercadorias que podem ser consideradas moeda-mercadoria, como por exemplo, o cigarro nos campos de concentração; e moeda de curso forçado: é a moeda que não tem valor em si mesma. Isto quer dizer que o meio utilizado para garantir sua circulação é por decreto governamental. Note que a aceitação desse tipo de moeda depende tanto da força de um decreto governamental como das expectativas e das convenções de uma sociedade.

Política monetária    
    
A política monetária pode ser definida como o controle da oferta de moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Alternativamente, também pode ser definida como a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeitos diretos ou induzidos, com o propósito de controlar a liquidez global do sistema econômico. A política monetária diz respeito à atuação do Banco Central    para dimensionar os meios de pagamento e os níveis das taxas de juros, adequando essas variáveis aos objetivos de crescimento da produção e do emprego, com estabilidade de preços. A atuação do Banco       Central opera-se pela determinação do volume de reservas obrigatórias dos bancos, dependendo do comportamento do público e dos bancos em relação às quantidades de moedas que desejam reter.

Demanda de moeda

A moeda, como meio de troca, é a maneira mais eficaz de um indivíduo adquirir os bens e serviços de que necessita. Entretanto, como uma pessoa não gasta toda sua renda no momento em que a recebe, podemos perguntar: por que esse indivíduo não aplica parte dela – a que não é consumida imediatamente – em títulos, que rendem juros? Existem três razões fundamentais que levam as pessoas a demandar e reter moeda em seu poder:             
1ª) A maior parte dos trabalhadores recebe seus salários no início do mês, mas os        gastam, no decorrer do mesmo mês, com as despesas comuns de uma família, como aluguel, condução, alimentação, etc. Portanto, essa pessoa precisa reter moeda ou dinheiro em seu poder durante todo o mês. A essa razão para a retenção de moeda, damos o nome de demanda da moeda para transações;
2ª) segunda razão: chama-se demanda de moeda para precaução. Isso significa que as pessoas previdentes sempre têm certa soma em seu poder, reservada para um imprevisto, como problemas de saúde, uma batida de automóvel, etc.; e               
3ª) Essa razão está associada ao fato de a moeda funcionar como reserva de valor. Se um indivíduo já  separou de sua renda aquelas parcelas destinadas às transações e à precaução, o procedimento mais razoável seria aplicar o restante em títulos, que rendem juros, pois nada acontece com o dinheiro quando está simplesmente em casa ou depositado em um banco, em conta-corrente.

Taxa de juros é o preço cobrado pelos credores aos devedores pelo uso de suas poupanças durante certo período de tempo. Nas economias modernas, quem oferece moeda ao público são as autoridades monetárias (Banco Central), em função das necessidades dos agentes econômicos.  A oferta de moeda também é chamada de meios de pagamento.

Funções do Banco Central 

O Banco Central – BACEN – é o órgão responsável pela política monetária que tem como objetivo regular o montante de moeda e             de crédito, e as taxas de juros, de forma compatível com o nível de atividade econômica. O Banco Central é responsável pela emissão de moedas.   
 Além disso, ele controla e regula a oferta de moedas, controla os capitais estrangeiros e possui agentes que são autorizados a receber depósitos: bancos comerciais, Banco do Brasil, Caixa Econômica. A emissão de moedas é uma atribuição exclusiva do governo e depende do crescimento da economia.

Atividades
1.       O que você entende por liquidez?
2.       O que difere moeda de outros ativos existentes na economia?
3.       Quem é responsável por definir os rumos da política monetária no Brasil?

Fonte: Fonte: Economia (introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Apresentação de trabalho dos alunos



Tema: efeitos e constituição de substâncias como: álcool, tabaco e remédios para emagrecer.

Clima organizacional



Fundamentos de Gestão e Planejamento Estratégico

Vimos que organizações podem ser encaradas como sistemas de recursos regidos por regulamentos (regras) que, em excesso provocam disfunções burocráticas.  Um tópico não comentado foi que as organizações produzem, adquirem e utilizam tecnologias para transformá-las em produtos e serviços. A tecnologia pode ser definida como a aplicação de conhecimentos à produção de bens e à prestação de serviços.


A sociedade moderna, além de organizacional e burocrática é muito dependente da tecnologia. Esta depende de pessoas especializadas, os chamados trabalhadores do conhecimento: cientistas, projetistas, engenheiros, pesquisadores, professores.  Na sociedade moderna, há oferta e demanda constante de conhecimentos para atender às necessidades da sociedade.
Há dois tipos principais de tecnologia: de produto e de processo. A tecnologia de produto incorpora os conhecimentos relacionados ao projeto do produto. A tecnologia de processo envolve a definição das máquinas e equipamentos dentro de um processo produtivo.
Inovação tecnológica é uma mudança na tecnologia, uma forma nova de fazer algo. Para haver inovação é necessário haver demanda, necessidade dela e para isso, deve haver conhecimento que seja convertido em tecnologia. Deve haver ainda financiamento, mão de obra, tempo, espaço e outros recursos.  Os conhecimentos que as organizações transformam em tecnologias podem vir de vários lugares. Algumas empresas criam um núcleo interno de pesquisa e desenvolvimento para pesquisar novos conhecimentos, resolver problemas que se repetem ou desenvolver novos produtos. Porém essa iniciativa é cara. Outras empresas compram tecnologias.
Patente é um registro que protege uma propriedade intelectual ou industrial, uma ideia, um conceito, produto, que pertence a uma empresa ou pessoa. A patente é feita por meio de registros em agências como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Para usar um produto ou ideia que esteja patenteado é preciso pagar os direitos ao dono. O dono de um processo ou ideia pode permitir que outras pessoas ou empresas a utilizem. A isso se dá o nome de licenciamento.
Há produtos, ideias ou conceitos que não foram patenteados e, portanto, podem ser livremente copiados. Um exemplo é o computador. Se você souber projetá-lo, pode comprar os componentes e montá-lo, sem que isso seja falsificação. Outras formas de as empresas obterem e renovarem conhecimento são pela contratação de institutos de pesquisa, participação em congressos, feiras de conhecimentos e união em cooperativas para divisão de custos, por exemplo.

Organizações como grupos de pessoas

Você já sabe que as organizações são formadas por recursos humanos, ou grupos de pessoas que são as pessoas que ali trabalham. Tais pessoas não são máquinas ou seres estritamente profissionais. Elas apresentam sentimentos de amizade, hostilidade, cooperação, competição, formam grupos, criam regras de convivência. Dentro de uma organização formal, há também uma organização informal, que pode ser representada como a ponta invisível de um iceberg, muito maior que a parte visível.


Cultura organizacional
Toda organização tem normas informais de conduta, constituída por legislação de usos e costumes que definem o comportamento correto e que podem definir vários aspectos da organização:
·         Qualidade e quantidade da produção;
·         Disposição para colaborar ou não com a administração;
·         Comportamento ético;
·         Forma de se vestir;
·         O horário em que vamos realmente trabalhar.
As normas de conduta representam um dos elementos mais importantes da cultura organizacional, que compreende também os valores, ritos, crenças, hábitos, etc. A cultura é a experiência que o grupo adquire com o tempo, à medida que resolve seus problemas. Novos integrantes aprendem esses conhecimentos como forma correta de pensar, perceber e sentir-se em relação a esses problemas.

Clima organizacional
O produto dos sentimentos individuais e grupais relacionados à inúmeros aspectos da vida de uma organização (trabalhos, salários, notas, instalações, comportamentos), chama-se clima organizacional. O clima organizacional pode afetar positiva ou  negativamente a motivação para o trabalho. Logo, deve ser estudada.

Grupos informais

Grupos informais surgem quando as pessoas convivem por certo tempo, têm interesses comuns ou compartilham os mesmos valores. Você pode observar isso na sua sala. Embora sejam todos colegas, há preferências de associação. Os grupos informais produzem os elementos da convivência social, e as necessidades de atenção, de estima, de reconhecimento são atendidas nesses grupos, de defesa, de pertencimento ou ataque.

Sistemas sociotécnicos

As organizações podem ser consideradas como conjuntos de elementos que se influenciam mutuamente para produzir diferentes resultados.


Com o enfoque sistêmico, qualquer organização pode ser vista como um sistema formado por outros dois sistemas interdependentes: o sistema técnico e o sistema social. O comportamento e o desempenho de qualquer sistema dependem da interação entre todos os componentes
Em seu papel como futuro administrador de organizações, é importante você ter a visão detalhada de cada enfoque e a sua visão integrada.












Fonte: Fonte: MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração.7. ed.                rev. e ampl. São Paulo:                 Atlas, 2007. Ambiente Empresarial







quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Palestra

No dia 12 de novembro, os alunos da Escola Estadual José Geraldo de Melo receberam a ilustre presença do Psicólogo Evandro Santana, que numa roda de conversa, abordou a temática Drogas. 

Dentro de uma abordagem voltada para a valorização da vida, o palestrante falou sobre o que leva os jovens a entrar no mundo das drogas, citou algumas das consequências acarretadas pelo consumo de substâncias externas ao corpo e relacionou o consumo ao sistema de recompensas do Sistema Nervoso Central.

Sem dúvida, pudemos esclarecer muitas dúvidas, de modo aberto, sem preconceitos.

Obrigada!








Empreendedorismo

No dia 05 de novembro, os alunos da Escola Estadual José Geraldo de Melo estiveram na PUC Arcos, e foram recebidos pelo aluno do curso de administração Daniel, que além de proferir algumas palavras sobre as características empreendedoras, passou o filme Steve Jobs para os alunos.

Obrigada!








quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Palestra

No dia 29 de outubro de 2014, os alunos do primeiro ano do Ensino Médio ouviram uma palestra ministrada pelo psicólogo Evandro Santana. Após assistirem a dois filmes, os alunos e o palestrante puderam tecer impressões e conversar acerca de temáticas importantes como motivação, persistência, dentre outras.

A partir de filósofos como Sartre, a questão da motivação (motivo + ação), da felicidade e da busca foi tratada de maneira descontraída onde se buscou concluir que o maior motivo para nosso empenho está dentro de nós mesmos.








segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Biografia






Sempre que lhe perguntam se está contente com a profissão que escolheu, o empresário Alex Lima responde que sim, pois felizes aqueles, como ele, que fazem na vida o que gostam.  Para ser cozinheiro, é fundamental que a pessoa goste de cozinhar e de comer, e que tenha o dom, o início de tudo nesta profissão.
Alex Lima Alves nasceu em Bom Despacho-MG, em 21 de agosto de 1981. Descende de uma família rica em decadência, o empreendedor concluiu o ensino fundamental, mas deixou os estudos para ajudar nas despesas da casa.
Dos 13 aos 23 anos, Alex trabalhou no Hospital Santo Antônio, exercia diversas funções e nas horas de folga, vendia bombons,  preparava jantares e almoços  para alguns conhecidos.
O aprendizado começou pra valer, quando foi convidado por Vilmar Filho para fazer um jantar em sua casa, o qual receberia os cantores Gino e Geno e o ex-governador Eduardo Azeredo. Seu talento foi agraciado por todos e o ex-governador o convidou para ir a Belo Horizonte.
 Uma nova etapa começou na vida de Alex Lima. O empresário participou de programas culinários na TV e o sonho de ter seu restaurante crescia a cada dia. Sempre devoto de Nossa Senhora, sua fé inabalável nunca permitiu que ele desistisse.
Já com algumas economias devidas às sociedades que fez, o empreendedor criou gados, vendeu e comprou uma parte do terreno que hoje, com uma bela estrutura, é o seu Buffet, localizado em Santo Antônio do Monte. Mas o seu grande sonho sempre foi comprar uma casa para sua mãe.
Alex passou dificuldades, sofreu humilhações e superou. Com o pouco que ainda lhe sobrara, comprou uma floricultura e a transformou em um ótimo negócio, decorava os jantares e fez sucesso.
Hoje, Alex é dono de um dos maiores Buffets da região, o reconhecimento de seu trabalho é feito pela fiel clientela. O empresário recebeu diversas premiações:
Troféu Crescendo com Minas - Programa "Nas Trilhas das Gerais" - TV Band Minas

Destaques Comerciais e Profissionais - Categoria Jovem Empreendedor (Palácio das Artes - Belo Horizonte - 2008)

Troféu Magalhães Pinto - Gente que Faz

Troféu Carlos Drummond de Andrade (Itabira 2007)

Moção de Aplauso - Câmara Municipal de S.A.Monte(MG) (2008)

Moção de Aplauso - Câmara Municipal de Formiga(MG) (2008)

Prêmio Destaque Empresarial - Alexandre Silva (2008)

Prêmio Destaque Empresarial - Alexandre Silva (2009)

Prêmio Jovem Empreendedor - Gazeta Montense (2009)

Medalha Magalhães Pinto - Gente que Faz (2009)

Honra ao Mérito Rede Globo de Televisão Destaque de Minas Gerais (2009)

Ele atua também como consultor gastronômico, dá palestras e presta assessoria a restaurantes.  Tantos anos depois, Alex ainda mantém a mesma fé e diz que ela é o fogo sagrado que alimenta a profissão.  Dele se pode dizer o que vale para poucos: “Esse cara nasceu para brilhar.”

Alunos do 1º ANO EM
Professora de Português 
Professora de Empreendedorismo & Gestão




sábado, 25 de outubro de 2014

Vamos aprender um pouco sobre organizações e macroeconomia?

Fundamentos de Gestão
Organizações e administrações

Objetivos e recursos são as palavras-chave na definição de administração e também de organização. Uma organização é uma combinação de recursos que procura deliberadamente realizar algum tipo de objetivo ou objetivos. As organizações estão por toda a parte. A universidade é uma delas. A ONU, a prefeitura, a padaria da esquina também. As organizações são muito diversificadas quanto a tamanho e forma, produtos e serviços, recursos e áreas de atuação. As organizações são o principal cenário em que se desenrola o processo administrativo. A administração é uma tecnologia que permite às organizações ser capazes de cumprir suas finalidades.

Elementos das organizações

Uma organização é um sistema de recursos que procura realizar objetivos. Um sistema é um  todo complexo e organizado, formado de partes que interagem, para realizar um objetivo. Todas as organizações são sistemas, embora nem todos os sistemas sejam organizações. As organizações têm outros elementos importantes: divisão de trabalho e processos de transformação. A organização transforma recursos em produtos e serviços.
Recursos
Organização
Objetivos
Humanos
Materiais
Financeiros
Informação
Processos de transformação
Divisão do trabalho
Coordenação
Produtos
serviços
  1)      Objetivos
Organizações são grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objetivos ou finalidades, que podem ser classificados em duas categorias principais: produtos e serviços. Uma organização em particular pode produzir diferentes produtos e ao mesmo tempo prestar diferentes serviços. Uma montadora de veículos, produz e desenvolve veículos e presta serviços como assistência técnica, por exemplo.  Objetivos de longo prazo são chamados missões ou negócios. Eficácia é a palavra usada para indicar que a organização realiza seus objetivos. Quanto maior o grau de realização dos objetivos, mais a organização é eficaz.

  2)      Recursos
As pessoas são o principal recurso que as organizações utilizam para realizar seus objetivos. De fato, as organizações são principalmente grupos que utilizam recursos. Além das pessoas, as organizações empregam dinheiro, tempo, espaço e recursos materiais, como instalações, máquinas, móveis e equipamentos. Eficiência é a palavra usada para indicar que a organização utiliza corretamente seus recursos. Quanto maior o grau de produtividade na utilização de recursos, mais eficiente a organização é.  Em muitos casos, isso significa usar menor quantidade de recursos para produzir mais.

   3)      Divisão do trabalho
Numa empresa, cada pessoa tem atribuições específicas. Divisão do trabalho é o processo que permite superar as limitações individuais por meio da especialização. Quando se juntam as pequenas contribuições especializadas, realizam-se produtos e serviços que ninguém conseguiria fazer sozinho. Coordenação é o processo que procura atender às necessidades de interdependência, de modo a atingir a finalidade.

  4)      Processos de transformação
Por meio de processos, o sistema transforma os recursos para produzir resultados. Um processo é um conjunto de atividades ordenadas no tempo e espaço, com começo e fim, entradas e saídas. Alguns processos comuns que se encontram na maioria das organizações são:
Produção: transformação de matérias-primas por meio da aplicação de máquinas e atividades humanas, em produtos e serviços.
Administração de encomendas: transformações de pedidos de clientes na entrega ou prestação de serviço.
Administração de recursos humanos: transformações de necessidades de mão-de-obra em disponibilidade de pessoas até seu desligamento da instituição.

Atividades
  
  1)      Com base no texto, dê o conceito de organização e cite alguns exemplos. 
  2)      Quais são os elementos das organizações? 
  3)      Explique com suas palavras o significado de missão.
  4)      Qual é a diferença entre eficácia e eficiência?
  5)      Por que é importância a divisão de trabalho em uma empresa ou negócio?


Ambiente empresarial
Principais aspectos ligados à macroeconomia

No início do século XXI, a abordagem dos economistas tem-se dirigido à Nova Economia, à tecnologia da informação, ao ajuste externo e interno, à globalização dos mercados, etc. Assistimos às evidências do impacto dessas mudanças no nosso dia-a-dia, às vezes, sem nos preocuparmos muito com as consequências. Por isso, fazemos diversas indagações:

Quais são exatamente os efeitos dessas mudanças? Como elas podem afetar os padrões de vida e a taxa de crescimento da economia? Como estas mudanças na economia atingem o emprego e o desemprego, os preços e o equilíbrio do balanço de pagamentos? Por que razão as rendas são atualmente mais elevadas do que em 1970 e por que, em 1970, eram mais altas do que tinham sido em 1930? Ainda, por que razão alguns países têm inflação, alta enquanto outros têm preços estáveis? Quais as causas da recessão e da depressão, e como as políticas públicas podem evitá-las? Por que a região onde você mora é mais ou menos desenvolvida? Como explicar taxas tão elevadas de desemprego no Brasil e no mundo?

Várias são as explicações para a questão do desemprego. Em muitos casos, a razão é atribuída ao próprio indivíduo, por não estar preparado para as exigências do mercado de trabalho ou por não aceitar reduções salariais. Na verdade, trata-se da “dança das cadeiras”, conforme argumentou Souza (2000). Será que, por mais preparado que o indivíduo esteja, haverá local para ele sentar-se? Estar melhor preparado significa a possibilidade de primeiro sentar-se na cadeira. Contudo, devemos analisar a questão na totalidade, ou seja, se a economia não é capaz de gerar cadeiras suficientes, inevitavelmente, pessoas ficarão de pé, por mais preparados que estejam. Bom,         mas aí argumentam que é a inovação tecnológica que destrói as cadeiras existentes na economia; o trabalho humano passa a ser substituído por máquinas. Estaríamos vivendo a época do fim do emprego, ou seja, nada podemos fazer, e o desemprego é algo inevitável.

 Novamente, ao observarmos a questão do ponto de vista individual, a inovação tecnológica causa desemprego. Contudo, ao mesmo tempo em que destrói, cria novos produtos, empresas, atividades econômicas e empregos. Em outras palavras, a inovação tecnológica, embora possa modificar o nível de emprego, não determina, a priori,   seu resultado. Generalizando, os vários argumentos, tais como rigidez no mercado de trabalho, altos encargos trabalhistas, salários nominais rígidos, etc., são facilmente refutáveis e não determinam, a princípio, o nível de emprego. O que queremos argumentar é que estar ou não empregado não é uma mera escolha individual. O aumento do nível de emprego ocorre quando a taxa de expansão da economia supera o aumento da produtividade do trabalho (que significa um mesmo indivíduo passar a produzir mais no mesmo espaço de tempo, fruto de inovações tecnológicas). Simplificando, o aumento da produtividade dispensa cadeiras. Contudo, o crescimento econômico deve ser capaz de gerar cadeiras suficientes para compensar as perdas e ainda absorver os jovens           
entrantes no mercado de trabalho. Deparamo-nos, então, com duas variáveis que, de fato, determinam, a priori, a quantidade de cadeiras existentes na economia: o crescimento econômico e a produtividade do trabalho. E quem são os “atores” que decidem sobre essas variáveis?    Como anteriormente afirmamos, a inovação tecnológica, a princípio, não determina o nível de emprego. Essa é uma faceta menos grave do problema. A outra é a questão do crescimento econômico.

Vamos considerar como dada a variável produtividade. Caso não houvesse um crescimento da economia suficiente para absorver os entrantes no mercado de trabalho, inevitavelmente teríamos desemprego, pois não haveria emprego para os novos profissionais. Percebe-se que isso é o que acontece no Brasil atualmente. Dessa forma, a
questão agora é entender o porquê de taxas tão medíocres de crescimento, como por exemplo, o da economia brasileira, principalmente nos anos 1990 – justamente a década em que assistimos a uma das maiores taxas de desemprego de nossa história. Agora, trata-se de uma escolha,            principalmente, política. Em suma, a verdadeira explicação para o desemprego é justamente a estagnação do crescimento econômico.

O crescimento econômico está entre as metas dos formuladores da política econômica e refere-se à expansão da produção do país, uma quantidade maior de bens e serviços à disposição da sociedade.

O Sistema de Contas Nacionais, tal como é empregado no Brasil e no resto do mundo, deve-se aos trabalhos de vários economistas que se dedicaram à tarefa de homogeneizar a linguagem e definiram todos os fluxos entre as principais variáveis como: consumo, investimento, renda, poupanças, produto interno e nacional. Se observarmos o comportamento da economia de um determinado país, facilmente notaremos que as atividades econômicas oscilam com o decorrer do tempo. Para medir as oscilações referidas, entre os vários tipos de indicadores, um dos mais representativos desta                 performance é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado trimestralmente e que deve ser acompanhado com atenção. O PIB faz uma radiografia de toda atividade econômica.

O PIB é identificado como o valor monetário de todos os bens e a ótica da produção, serviços finais produzidos em um país em dado período de tempo. Dividindo-se o PIB pela população residente no país, você acha o PIB per capita. Hipoteticamente, podemos dizer que, se a produção de bens e serviços de um país cresce mais rapidamente que a taxa de crescimento da população, em média, a produção por pessoa deve aumentar.              

Contudo, lembre-se de que o que importa para as pessoas é o valor    real da moeda, traduzido no poder de compra da sua renda (salários,                juros, aluguéis e lucro; juros e aluguéis). Onde estiver ocorrendo um processo de mudança de e a ótica da despesa, preços (inflação ou deflação), vamos falar em PIB real. Portanto, o que se refere aos PIB real deve ser compreendido como uma medida de produto que agentes que leva em conta as alterações dos preços e não pode ser desprezado. A seguinte equação representa os condicionantes do crescimento econômico:   

PIB = consumo das famílias + gasto do governo + investimento das empresas + exportação líquida.

Consumo das famílias: ao se apropriarem de suas rendas, as famílias destinam uma parte ao consumo de bens e serviços. Quanto mais as famílias consumirem, mais as empresas terão que produzir para suprir as demandas por bens e serviços das pessoas.

Investimento das empresas: é uma das mais importantes variáveis para o crescimento de um país. Ao investirem, as firmas elevam o nível de emprego, produto e renda. As indústrias, na maioria das vezes, não possuem recursos suficientes para realizar seus planos de investimento e, com isso, precisam recorrer a empréstimos junto às instituições financeiras, pagando uma determinada taxa de juros pelo dinheiro que tomam emprestado. Portanto, para que exista um nível de investimento elevado na economia, é necessário que se mantenha a taxa de juros baixa.

Gasto público: ao fazer obras, construir, operar suas estatais, etc., o governo está empregando mais pessoas, expandindo o nível de emprego e, ao mesmo tempo, dando condições para que as empresas produzam mais. Assim, ao comprar e produzir mais, o governo causa uma elevação da produção e do nível de emprego, e aumenta o nível de renda da economia.

Exportação líquida: são as exportações menos importações de um país. Quanto maior o saldo, maiores o nível de emprego e o crescimento econômico, já que a produção deve aumentar; quanto menor o saldo, menor o nível de emprego, pois produtos que eram produzidos aqui passam a ser comprados do exterior, piorando a produção da economia.

Na avaliação da qualidade de vida da população, faz-se necessário considerar não apenas os aspectos econômicos, mas também aqueles ligados à oferta de bens públicos, como saúde e educação, que          afetam diretamente o bem-estar. A utilização de indicadores sociais como parte da avaliação da riqueza de uma região insere-se na discussão entre crescimento e desenvolvimento econômico. A preocupação com o bem-estar da sociedade nos remete ao confronto de dois importantes conceitos: crescimento econômico versus desenvolvimento econômico.  Desse modo, observa-se nas sociedades em fase de desenvolvimento ou subdesenvolvidas a ocorrência de crescimento sem desenvolvimento. Se o crescimento for muito concentrado, isto é, mal distribuído, a maior parte da população não se beneficia da elevação da renda gerada na economia.      

ATIVIDADES

  1)      Identifique alguns aspectos do crescimento econômico na sua   cidade, região e Estado.              
  2)    Pesquise qual é o PIB dos Estados brasileiros?  Identifique as atividades econômicas mais relevantes das nossas cinco regiões.
  3)      Elabore um texto argumentativo explicando os fatores que interferem na taxa de empregos.
  4) Procure pesquisar o IDH de sua cidade e como ele vem evoluindo 

Fonte: Economia (introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p.
Fonte: MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração.7. ed.              rev. e ampl. São Paulo:                Atlas, 2007. Ambiente Empresarial

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ambiente Empresarial

Empreendedorismo e Gestão: Ambiente Empresarial

Estrutura de Mercado II

Uma estrutura bastante conhecida, nos dias de hoje, no campo da competição imperfeita é o oligopólio. Oligopólio é um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Pode- se caracterizá-la como um mercado em que há um pequeno número de empresas, como a indústria automobilística, ou, então, onde há um grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como a indústria de bebidas.        O setor produtivo brasileiro é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria de bebidas, indústria química, indústria farmacêutica, etc. O oligopólio pode ser:

·         Puro: quando os concorrentes oferecem exatamente os mesmos produtos homogêneos, iguais, substitutos entre si. Exemplo: cimento, da indústria de cimento; alumínio, da indústria de alumínio; ou
·         Diferenciado: quando o produto não é homogêneo. Exemplo: indústria automobilística ou de cigarro. Ou seja, embora semelhantes entre si, esses produtos não são idênticos – o Gol é diferente do Fiat Uno, etc.

O oligopólio apresenta como principal característica o fato de as firmas serem interdependentes. Isso decorre do pequeno número de firmas existentes na indústria, e significa que as firmas levam em consideração e reagem às decisões quanto a preço e produção de outras firmas.

No oligopólio, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas por meio de conluios ou cartéis. O cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ele pertencem. Exemplo: Cartel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que estabelece o preço do petróleo no mercado mundial.


Será que existe formação de cartel entre os distribuidores de álcool no Brasil? E entre os distribuidores de gasolina? Pense nisso!


Além dos cartéis, existe outro modelo de oligopólio chamado de liderança de preço. Liderança de preço é a forma de conluio imperfeito em que as empresas do setor oligopolístico decidem, sem acordo formal, estabelecer o mesmo preço, aceitando a liderança de preço de uma empresa da indústria.
Esse modelo pressupõe que a liderança decorre do fato de que uma das firmas rivais possui estrutura de custos mais baixos que as demais. Por essa razão, consegue se impor como líder do grupo. Inicialmente, os preços podem ser diferenciados. O mercado, entretanto, preferirá o produto que esteja sendo oferecido a preços mais baixos. Desta forma, resta às firmas que oferecem o produto a preços mais elevados duas possibilidades: ou mantêm o preço e, como consequência, são banidas do mercado, ou, então, aceitam o preço praticado pela rival de menores custos, que é mais baixo, e continuam no mercado, sem maximizar seus lucros.   
Assim é que a firma líder de preço fica, através de um acordo tácito (isto é, um acordo não formal), responsável pela determinação do nível de venda do produto. As firmas menos favorecidas em termos     de preços tornam-se seguidoras dos preços fixados pela firma líder.
A outra estrutura de mercado imperfeito é a concorrência monopólica ou concorrência monopolista. Ela está presente em vários setores da economia, mais do que você imagina. Ela tem como característica marcante empresas produzindo produtos diferenciados, embora sendo substitutos próximos. Nota-se, então, que, na concorrência monopolística, a empresa tem determinado poder sobre a fixação de preços. A diferenciação do produto pode ocorrer por características físicas, de embalagem ou pelo esquema de promoção de vendas. Como exemplo, temos os laboratórios farmacêuticos, as indústrias alimentícias, automobilísticas, etc.
As principais características da concorrência monopolista são:
·         Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado; e
·         Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos e produtos diferenciados, seja por características físicas, seja por embalagens ou prestação de serviços complementares (pós-venda).
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado seja competitivo – daí o nome de concorrência monopolista.

          

Questões:

Com base no texto lido, responda:

1)      O que é o oligopólio?
2)      Qual é a diferença entre o oligopólio e o monopólio?
3)      Quais são as principais características do oligopólio?
4)      Quais são as principais características da concorrência monopolista?
5)      Dê exemplos de empresas oligopolistas
6)      Qual é a relação existente entre esse assunto e a concorrência desleal mencionada na palestra do empresário Denis, proprietário da empresa Quatro Estações, em nossa visita à sua fábrica?
7)      Há vários programas de qualidade para as empresas manterem padrões cada vez maiores. Um exemplo é o programa 10 S, integrado por 10 sensos e 10 mandamentos.

·         Senso de utilização: Tem como objetivo, “separar por grau, tipo ou tamanho”. O ponto chave é saber o que seria essencial estar presente naquele ambiente de trabalho, eliminando tudo o que não agrega valor, utilizando todos os recursos disponíveis, evitando o excesso, desperdícios e má utilização.
·         Senso de ordenação: Ordenar é a consequência natural de arrumar aquilo que se utiliza é ter o que é necessário na quantidade certa, na hora e local adequados.
·         Senso de limpeza: O contexto desse senso seria zelar pela conservação e limpeza de tudo que utilizamos.
·          Senso de saúde e higiene; senso de autodisciplina: devem-se cumprir os procedimentos operacionais, a ética e os padrões da empresa.
·         Senso de determinação de união: as chaves do senso são motivação, liderança e comunicação.
·         Senso de treinamento: permitindo qualificar o profissional e engrandecer o ser humano que passa a ter maior empregabilidade.
·         Senso de economia e combate ao desperdício;
·         Senso de princípios morais e éticos: A empresa deve definir padrões de conduta, para que cada empregado saiba o que é certo e o que é errado;

Mandamentos da qualidade total

I.   Ficarei com o estritamente necessário.
II.  Definirei um lugar para cada coisa.
III. Manterei cada coisa em seu lugar.
IV. Manterei tudo limpo e em condições de uso.
V.  Combaterei todas as causas de sujeira.
VI. Identificarei toda e qualquer situação de risco.
VII. Trabalharei com segurança.
VIII. Estudarei qualquer norma ou padrão até conseguir compreendê-la.
IX. Procurarei formas de melhorar meu trabalho.
X.   Honrarei todos os compromissos.

Elabore os sensos e mandamentos de sua empresa simulada citando os benefícios decorrentes dos mesmos.













Fonte:

Fonte: Economia (introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p.