Regulação e desregulamentação do mercado
A necessidade da
regulação do mercado torna-se necessária em função da constatação de que os
mercados, não funcionando a contento, provocarão um processo de ineficiência
econômica. Mesmo em situações de livre mercado, há ocasiões em que o mercado
não é capaz de fazer de maneira eficiente o processo de alocação e distribuição
dos recursos. Assim, ao se falar em regulação, está-se imaginando formas de
contornar essas falhas à luz do modo de produção capitalista, enquanto a
desregulamentação significa deixar o mercado solto das amarras da regulação,
pois, nestes casos, o mercado é mais eficiente. Você já ouviu falar das
agências reguladoras no Brasil?
Muitas pessoas
pensam que os significados dos termos oferta e demanda são sinônimos na Ciência
Econômica. Quando debatem temas como saúde, transportes, pobreza, moradia,
etc., costumam afirmar que tudo isso se refere apenas à questão de oferta e
demanda.
Você
precisa estar alerta para o fato de que tanto a oferta quanto a demanda fazem
parte de um modelo econômico criado para explicar como os preços são
determinados em um sistema de mercado. Observe que os preços determinam quais
famílias ou regiões serão beneficiadas com determinados produtos e serviços, e
quais empresas receberão determinados recursos. Em se tratando de
Microeconomia, os economistas recorrem ao conceito de demanda para descrever a
quantidade de um bem ou serviço que uma família ou empresa decide comprar a um
dado preço. Então, a quantidade demandada de um bem ou serviço refere-se à
quantidade desse bem ou serviço que os compradores desejam e podem comprar.
Observe, também, que várias questões podem afetar os consumidores na hora da
compra, tais como renda, gosto, preço, etc. A demanda não representa a compra
efetiva, mas a intenção de comprar por determinado preço.
Muitas coisas podem
interferir nessa curva de demanda, como por exemplo, riqueza (e sua
distribuição); renda (e sua distribuição); fatores climáticos e sazonais;
propaganda; hábitos; gostos e preferências dos consumidores; expectativas sobre
o futuro; e facilidades de crédito (disponibilidade, taxa de juros, prazos).
Já a Teoria da
Oferta muda o foco da análise. O vendedor vai ao mercado com a meta de obter o
maior lucro possível, mas ele também se depara com restrições, como a falta de
padrões tecnológicos para produzir.
Podemos definir
oferta como a quantidade de um bem ou serviço que os produtores (vendedores)
desejam produzir (vender). Nota-se que a oferta é um desejo, uma aspiração.
Assim, a quantidade ofertada de um bem ou serviço refere-se à quantidade que os
vendedores querem e podem vender. Dessa maneira, existe uma associação de
comportamento dos preços com o nível de quantidade ofertada. A quantidade
ofertada aumenta à medida que o preço aumenta e cai quando o preço se reduz.
O que pode
interferir na oferta é a disponibilidade de produtos para vender, de tecnologia
para fabricar, de expectativa, o número de vendedores.
Já apresentamos a você
as mais diferentes condutas dos consumidores (demanda) e dos produtores
(oferta) em separado. Agora, vamos combiná-las para, numa interpretação
conjunta, verificarmos como se determinam a quantidade e o preço de equilíbrio
de um bem ou serviço vendido no mercado. A intersecção das curvas de oferta e
de demanda, que identifica o ponto em que tanto os consumidores quanto os
produtores se encontram satisfeitos e dispostos a agir, é o que ficou conhecido
como equilíbrio de mercado e está demonstrado na Figura:
Elasticidade nada
mais representa do que uma medida da resposta dos compradores e vendedores às
mudanças no preço e na renda. A demanda por um bem é considerada elástica se a
quantidade demandada responder muito a uma dada variação no preço. Isto significa
dizer que a demanda é muito sensível à mudança de preço. Caso essa resposta
seja pequena, a demanda por esse bem é considerada inelástica, ou seja, a
demanda é insensível à mudança de preço.Vejamos aqui alguns exemplos:
bens com alta
elasticidade da demanda (elástica): refeições em restaurantes, veículos
automotores, viagem aérea, carne bovina, refrigerante, turismo, manteiga, etc.;
e bens com baixa elasticidade da demanda (inelástica): insulina, sal, gasolina,
petróleo, ovos, leite, etc.
Ainda podemos
observar que o aumento na renda do consumidor, normalmente, aumenta a demanda
por um bem.
Vejamos aqui alguns
exemplos:
Bem normal: bem em
que um aumento na renda provoca o aumento na quantidade demandada. Os bens
normais têm elasticidade-renda da demanda positiva. Exemplos: frutas frescas,
computadores, viagens aéreas, lazer, carne de soja, etc.; e bem inferior: bem
em que um aumento na renda provoca a diminuição na quantidade demandada. Os
bens inferiores têm elasticidade-renda negativa. Exemplos: passagem de ônibus,
moradia, carne de segunda, pão, batatas, etc.
Existe um tipo de
elasticidade conhecida como elasticidade cruzada que nada mais é que uma medida
utilizada para analisar a relação entre os diversos produtos, que ocorre, por
exemplo, quando o aumento de um produto não interfere na satisfação do
consumidor, que imediatamente tem a possibilidade de substituí-lo por outro.
Exemplo: manteiga e margarina, cinema e locação de fitas de vídeo, carne de
frango e carne de vaca, cerveja, refrigerantes, ou quando um aumento no preço
de um deles ocasiona uma redução na quantidade demandada do outro. Exemplo: gasolina e óleo para motor, camisa
social e gravata; sapato e meia, pão e margarina, computador e software.
Fonte: Economia
(introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis: Departamento
de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p
Elasticidade nada
mais representa do que uma medida da resposta dos compradores e vendedores às
mudanças no preço e na renda. A demanda por um bem é considerada elástica se a
quantidade demandada responder muito a uma dada variação no preço. Isto significa
dizer que a demanda é muito sensível à mudança de preço. Caso essa resposta
seja pequena, a demanda por esse bem é considerada inelástica, ou seja, a
demanda é insensível à mudança de preço.Vejamos aqui alguns exemplos:
bens com alta
elasticidade da demanda (elástica): refeições em restaurantes, veículos
automotores, viagem aérea, carne bovina, refrigerante, turismo, manteiga, etc.;
e bens com baixa elasticidade da demanda (inelástica): insulina, sal, gasolina,
petróleo, ovos, leite, etc.
Ainda podemos
observar que o aumento na renda do consumidor, normalmente, aumenta a demanda
por um bem.
Vejamos aqui alguns
exemplos:
Bem normal: bem em
que um aumento na renda provoca o aumento na quantidade demandada. Os bens
normais têm elasticidade-renda da demanda positiva. Exemplos: frutas frescas,
computadores, viagens aéreas, lazer, carne de soja, etc.; e bem inferior: bem
em que um aumento na renda provoca a diminuição na quantidade demandada. Os
bens inferiores têm elasticidade-renda negativa. Exemplos: passagem de ônibus,
moradia, carne de segunda, pão, batatas, etc.
Existe um tipo de
elasticidade conhecida como elasticidade cruzada que nada mais é que uma medida
utilizada para analisar a relação entre os diversos produtos, que ocorre, por
exemplo, quando o aumento de um produto não interfere na satisfação do
consumidor, que imediatamente tem a possibilidade de substituí-lo por outro.
Exemplo: manteiga e margarina, cinema e locação de fitas de vídeo, carne de
frango e carne de vaca, cerveja, refrigerantes, ou quando um aumento no preço
de um deles ocasiona uma redução na quantidade demandada do outro. Exemplo: gasolina e óleo para motor, camisa
social e gravata; sapato e meia, pão e margarina, computador e software.
Fonte: Economia
(introdução) / Carlos Magno Mendes... [et al.]. – Florianópolis: Departamento
de Ciências da Administração / UFSC, 2007. 158p
Para fixar
1. A quantidade
demandada de um produto qualquer é influenciada pelos fatores abaixo, exceto:
a) custo ou
tecnologia de produção;
b) gosto ou
preferência do consumidor;
c) nível de renda
dos consumidores;
d) preço do produto
considerado;
e)preço de produtos
substitutos.
2. A quantidade
ofertada de um produto qualquer é afetada pelos fatores abaixo, exceto:
a) preço dos
produtos com técnica de produção semelhante;
b) renda dos
consumidores;
c) preço do produto
considerado;
d) custo ou
tecnologia de produção.
3. Os fatores abaixo
causam variação da demanda (deslocamento da curva), exceto:
a) um aumento da
renda real dos consumidores;
b) mudança na
preferência dos consumidores;
c) mudança no preço
dos produtos substitutos;
d) mudança no preço
do produto considerado;
e) crescimento da
população do mercado considerado.
4. Os fatores abaixo
causam um deslocamento da curva de oferta, exceto:
a) redução dos
custos de produção;
b) saída do mercado
de diversos produtores;
c) mudança do gosto
ou preferência do mercado consumidor;
d) variação do preço
dos produtos de tecnologia similar;
e) todas as
alternativas anteriores
5. Suponha que um
determinado tipo de sandália feminina entrou na moda. A partir desta
informação, pode-se esperar:
a) um deslocamento
da curva de demanda para a direita, e consequente redução de seu preço;
b) um deslocamento
da curva de oferta para a direita, e consequente queda no preço da sandália;
c) um deslocamento
tanto da curva de demanda como da curva de oferta para a direita;
d) um deslocamento
da curva de demanda para a direita e consequente aumento do novo preço de
equilíbrio;
e) um deslocamento
ao longo das curvas de oferta e de demanda.
Fonte: disponível em: http://pt.scribd.com/doc/52138028/LISTA-DE-EXERCICIOS-01-demanda-e-oferta. Último acesso em 26/5/2014
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